
Cenário
A EIA (Administração de Informação de Energia dos EUA) divulgou na sexta-feira (22/01) alta de 4,53 milhões de barris nos estoques de petróleo, fazendo com que o preço do barril recuasse. Porém, no que tange ao estoque de gasolina, houve queda de 260 mil barris. O resultado inesperado do derivado fez com que os índices da Rbob e Gulf recuperassem a queda e fechassem próximo da abertura.
O dólar apresentou fortíssima alta de 2,07% e fechou o dia em R$5,47. A moeda brasileira teve o pior desempenho mundial frente a moeda americana. A falta de articulação política na Câmara, lenta resposta à crise de saúde pública e iminência do prolongamento dos auxílios fiscais foram os motivos apontados pelos investidores para a queda do câmbio.
A gasolina do Golfo apresentou estabilidade. O spread fechou o dia em -R$0,37 com o prêmio de -15,6%. O combustível se afastou ainda mais do equilíbrio.
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O diesel apresentou retração de -1,54% . Com a forte subida do dólar, o spread avançou para –R$0,33 com o prêmio de -14,1%. O combustível ainda se encontra bem abaixo do equilíbrio.
O etanol variou de 0,48% e ficou cotado em R$2.199,50/m³. As usinas continuam firmes nas ofertas.
O açúcar equivalente variou 0,91%. O prêmio em relação ao etanol está na faixa de 31%.
Análise
Gasolina
A PB tem o histórico de deixar o spread entre -R$0,05 e -R$0,07 centavos, segundo a série histórica de preços da petroleira desde 2017. Desta forma, o spread de -R$0,37 deixa a PB abaixo do equilíbrio. Tal nível de defasagem já coloca forte pressão na estatal por um novo ajuste.
Desta forma, nossa recomendação é de compras máximas para a gasolina.
Diesel
O diesel renovou a defasagem máxima dos últimos 2 anos. A manutenção desse patamar de preços tem causado forte perda de receita pela Petrobras.
As influências externas estão fazendo com que ocorra um congelamento de preços. Porém, o mercado internacional continua em alta e aumenta o prejuízo a cada dia. Enxergamos que o atual cenário não é sustentável e que há a necessidade de novos aumentos.
Em consequência da grande defasagem, indicamos compras máximas para o diesel.
Etanol
Os preços das bases começaram a refletir a alta nas usinas. Porém, no fechamento da semana passada ainda víamos margem para mais repasses. Hoje, a paridade de 70% entre gasolina e etanol em GRU, refletiria em um preço de R$2,72 no álcool
Em consequência desse fator, nossa recomendação é de compras máximas para o etanol.
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O Panorama Pronto é realizado pela equipe de Inteligência de Mercado do Pronto Combustíveis. Monitoramos diversos índices nacionais e internacionais bem como o mercado de distribuição de combustíveis.
São projeções e orientações baseadas nesses estudos.
Em geral, nossas previsões estão em linha com o que tem acontecido, mas vale reforçar que, como qualquer previsão econômica, não são certeza que irão acontecer.
É uma ferramenta para ajudar o mercado a programar melhor suas compras.