Cenário
Apesar da decisão da OPEP+ na reunião de quinta-feira (01/04) de aumentar gradualmente sua oferta de petróleo nos próximos meses, o mercado ficou otimista com uma recuperação do consumo mais rápida que o ritmo de produção. Deste modo, os índices subiram forte e aumentaram a defasagem do combustível da Petrobras.
O dólar apresentou forte alta de 1,35% e continuou cotado em R$5,71.
A gasolina do Golfo teve apreciação de 3,19%. O spread recuou para -R$0,55 com o prêmio de -13,9%. A defasagem aumentou e a gasolina tem grande margem para novos aumentos.
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O Heating Oil subiu 3,49%. O spread chegou a -R$0,19 com o prêmio de –5,5%. O combustível voltou a aumentar a defasagem e se encontra abaixo da paridade.
A Esalq subiu novamente, em 0,61%. A demanda continua baixa, mas as usinas estão mais firmes nas ofertas. A paridade entre a gasolina e o etanol hidratado, que chegou a ficar em 60%, voltou a encostar na média histórica do período (65%). A média das negociações retornou à casa dos R$2,88.
O açúcar equivalente apresentou alta de 0,93%. O prêmio em relação ao etanol continua na faixa de 16%.
Análise
Gasolina
A PB tem o histórico de deixar o spread entre -R$0,05 e -R$0,07 centavos, segundo a série histórica de preços da petroleira desde 2017. Desta forma, quando o spread em -R$0,55 deixa a Petrobras muito defasada e com muita pressão para novos reajustes.
Outros pontos devem ser levados em consideração:
- Queda drástica da demanda;
- Feriado antecipado em diversas cidades do país;
- Novo presidente na Petrobras.
Em consequência da manutenção da defasagem em patamares abaixo da paridade internacional, nossa recomendação continua em compras máximas para a gasolina.
Diesel
Com a alta do dólar e dos índices internacionais, o diesel já está abaixo da paridade. O spread de -R$0,19 deixa margem para novos reajustes.
Como a defasagem não é extrema e o mercado internacional está muito volátil, o cenário pode sofrer alterações nos próximos dias.
Desta forma, a indicação é de compras moderadas/máximas para o diesel.
Etanol
A pressão nas usinas pareceu estabilizar. O preço de R$2,90 nas usinas coloca uma paridade de 65% entre o álcool e a gasolina, sendo um patamar estável para o período do ano.
A proximidade com o início da safra 2021/2022 e o clima seco poderão voltar a pressionar as usinas que começarem a moer a cana cedo.
O quarto dia de alta da Esalq coloca mais força na hipótese que a tendência de queda pode ter se estabilizado.
Em consequência desses fatores, indicamos compras moderadas para o etanol.
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Em geral, nossas previsões estão em linha com o que tem acontecido, mas vale reforçar que, como qualquer previsão econômica, não são certeza que irão acontecer.
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